PEC do fim da reeleição para chefes do Executivo avança no Senado z2f3d
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos foi lida nesta quarta-feira (23) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Um pedido de vista adiou a votação para o dia 7 de maio.  A PEC prevê uma regra de transição com o fim da reeleição apenas para quem for eleito em 2034; prorroga os mandatos do Executivo de 4 para 5 anos, incluindo os vereadores e deputados federais, estaduais e distritais, e unifica todas as eleições para o mesmo ano. Em vez de eleições a cada 2 anos, o Brasil teria eleições a cada 5 anos. Prefeitos e vereadores eleitos em 2028 teriam mandato de 6 anos, sem direito à reeleição para prefeitos. Já os senadores teriam os mandatos ampliados de 8 para 10 anos. NotÃcias relacionadas:Relator da reforma do Código Eleitoral vai propor o fim da reeleição.CCJ do Senado adia análise de novo Código Eleitoral .LÃderes definem comissões da Câmara e CCJ fica com União Brasil.Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição na CCJ, sugerindo consenso para a proposta. Porém, a regra de transição foi criticada com um pedido para o fim da reeleição para os eleitos já em 2026. O relator da matéria, senador Marcelo Castro (MDB-PI), justificou a medida argumentando que a reeleição fez mal ao Brasil. âAo invés de possibilitar aos eleitores a opção pela recondução de mandatários de sucesso, contribuindo para aprimorar a qualidade dos mandatos, a reeleição resultou num viés pernicioso, de estÃmulo aos chefes do Poder Executivo pela opção de agendas imediatistas, de fácil retorno eleitoral, em prejuÃzo de projetos estruturantes, de longa maturação, apesar de preferÃveisâ, explicou Castro. A possibilidade de reeleição foi incluÃda no paÃs no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do polÃtico em 1998. O senador Omar Aziz (PSD-AM) sustentou que é melhor acabar logo com a reeleição porque até 2034 novos legisladores podem mudar a regra novamente. âSe a gente for esperar 2034, ninguém sabe se a gente vai estar aqui ainda. A reeleição no paÃs foi a pior coisa que a gente poderia ter feito para o Brasil, para os brasileiros, para os governos, porque o cara vai para uma reeleição, e faz loucura para se reeleger. Caso ele perca, ele entrega o governo estraçalhado para o sucessorâ, avalia. O relator Marcelo Castro sugeriu a possibilidade de um acordo para antecipar o fim da reeleição para os eleitos em 2028.  âPodemos chegar a um entendimento e encurtar um pouco [a regra de transição]. O princÃpio que tracei foi o de não ferir o direito adquirido, e até mesmo a expectativa de direito. Mas podemos chegar a um acordoâ. Foram apresentadas emendas à PEC para reduzir o número de senadores para dois por unidade da federação. Atualmente, são três por estado. Outra emenda pediu a redução dos mandatos de senadores de 10 para 5 anos. Mas as propostas foram rejeitadas pelo relator, argumentando que não há consenso e debate suficiente para reduzir o tempo dos mandatos ou o número de senadores. âO debate a respeito da redução dos mandatos dos senadores é insuficiente para construir um acordo mÃnimo sobre a matériaâ, disse. 3e5k2w


A PEC prevê uma regra de transição com o fim da reeleição apenas para quem for eleito em 2034; prorroga os mandatos do Executivo de 4 para 5 anos, incluindo os vereadores e deputados federais, estaduais e distritais, e unifica todas as eleições para o mesmo ano. Em vez de eleições a cada 2 anos, o Brasil teria eleições a cada 5 anos. Prefeitos e vereadores eleitos em 2028 teriam mandato de 6 anos, sem direito à reeleição para prefeitos. Já os senadores teriam os mandatos ampliados de 8 para 10 anos.
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- Relator da reforma do Código Eleitoral vai propor o fim da reeleição.
- CCJ do Senado adia análise de novo Código Eleitoral .
- LÃderes definem comissões da Câmara e CCJ fica com União Brasil.
O relator da matéria, senador Marcelo Castro (MDB-PI), justificou a medida argumentando que a reeleição fez mal ao Brasil.
âAo invés de possibilitar aos eleitores a opção pela recondução de mandatários de sucesso, contribuindo para aprimorar a qualidade dos mandatos, a reeleição resultou num viés pernicioso, de estÃmulo aos chefes do Poder Executivo pela opção de agendas imediatistas, de fácil retorno eleitoral, em prejuÃzo de projetos estruturantes, de longa maturação, apesar de preferÃveisâ, explicou Castro.
A possibilidade de reeleição foi incluÃda no paÃs no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do polÃtico em 1998.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) sustentou que é melhor acabar logo com a reeleição porque até 2034 novos legisladores podem mudar a regra novamente.
âSe a gente for esperar 2034, ninguém sabe se a gente vai estar aqui ainda. A reeleição no paÃs foi a pior coisa que a gente poderia ter feito para o Brasil, para os brasileiros, para os governos, porque o cara vai para uma reeleição, e faz loucura para se reeleger. Caso ele perca, ele entrega o governo estraçalhado para o sucessorâ, avalia.
O relator Marcelo Castro sugeriu a possibilidade de um acordo para antecipar o fim da reeleição para os eleitos em 2028. Â
âPodemos chegar a um entendimento e encurtar um pouco [a regra de transição]. O princÃpio que tracei foi o de não ferir o direito adquirido, e até mesmo a expectativa de direito. Mas podemos chegar a um acordoâ.
Foram apresentadas emendas à PEC para reduzir o número de senadores para dois por unidade da federação. Atualmente, são três por estado. Outra emenda pediu a redução dos mandatos de senadores de 10 para 5 anos. Mas as propostas foram rejeitadas pelo relator, argumentando que não há consenso e debate suficiente para reduzir o tempo dos mandatos ou o número de senadores.Â
âO debate a respeito da redução dos mandatos dos senadores é insuficiente para construir um acordo mÃnimo sobre a matériaâ, disse.
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