Liesa sorteia ordem da leitura dos quesitos na apuração do Grupo Especial do Rio de Janeiro a2v1g

O g1 e a Globo transmitem a leitura das notas, com destaques e todas as notícias. Apuração começa às 16h. Liesa sorteia a ordem de leitura dos quesitos na apuração do desfile das escolas de samba de 2025 Henrique Coelho/ g1 A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), sorteia, no fim da manhã desta quarta-feira (5), a ordem de leitura das notas dos jurados do desfile do Grupo Especial. A apuração começa às 16h e será transmitida pela TV Globo e pelo g1. Houve mudanças no posicionamento dos jurados e no preenchimento dos envelopes. Mas boa parte das regras foi mantida, como descarte de notas e critérios de desempate. Veja a ordem da abertura dos envelopes: Enredo Mestre-sala e porta-bandeira Bateria Harmonia Alegorias e Adereços Evolução Os 3 últimos quesitos ainda não foram sorteados até a última atualização desta reportagem Leia também: Saiba tudo sobre o carnaval do Rio Veja os enredos das escolas do Grupo Especial para 2025 Paolla Oliveira ganhou músculos e mudou corpo para usar fantasia pesada na Sapucaí Mudança nas regras Entenda abaixo o que mudou. Módulos dos jurados Os 36 julgadores dos 9 quesitos (4 para cada) foram espalhados em módulos por toda a Avenida. Ano ado, os módulos 1 e 2 dividiam um só espaço no Setor 3; o módulo 3 ficava no Setor 6, e o 4, no Setor 10. Como metade do júri estava no mesmo ponto (no começo da Avenida), um deslize ali poderia derrubar as notas e tirar a escola da briga pelo título. Agora, foram 4 cabines de julgadores separadas, nos setores 3, 6, 9 e 10. Isso obrigou as escolas a alterar o planejamento do desfile: As comissões de frente e os casais de mestre-sala e porta-bandeira tiveram de se apresentar 4 vezes para o júri — antes, eram 3 performances; O time da evolução teve de recalibrar o andamento do cortejo, a fim de encaixar essas 4 “paradas”; A equipe da harmonia precisou ficar mais atenta ao canto dos componentes, pois os jurados ganharam “ouvidos” na Avenida toda; O mesmo cuidado valeu para o acabamento das alegorias e das fantasias. Preenchimento dos envelopes Para não favorecer a última escola a desfilar — este ano, a Portela —, a orientação mudou. Até o ano ado, os jurados tinham de assistir às 12 agremiações para só então lançar as notas no caderno, a fim de garantir um julgamento fechado. Durante cada apresentação, o júri apenas podia fazer anotações. Não por acaso, as escolas que saíram na Segunda-feira de Carnaval têm mais títulos que as do Domingo. Agora, para que a (falta de) memória dos avaliadores não interferisse no resultado, ao fim de cada madrugada eles tiveram de lançar as notas das 4 escolas daquele dia. O que não mudou Número de jurados: são 4 para cada um dos 9 quesitos. Quesitos: Alegorias e Adereços, Bateria, Comissão de Frente, Enredo, Evolução, Fantasias, Harmonia, Mestre-sala & Porta-bandeira e Samba-enredo. Concessão das notas: 9.0, 9.1, 9.2... 9.9 e 10.0. O julgador precisa escrevê-la também por extenso. Justificativas: qualquer nota diferente de 10.0 precisa vir com uma explicação sobre a penalidade, ou a “despontuação”. Descarte: a menor das 4 notas é descartada — caso a escola “gabarite”, um 10 é jogado fora. Logo, são 270 pontos em jogo, ou 30 de subtotal por quesito. Desempate: no início da tarde, a Liesa vai sortear a ordem de leitura dos quesitos. O último a ser aberto é o primeiro critério de desempate. Caso persista a igualdade, o tira-teima avança pelos subtotais até achar o campeão. Empate: é permitido o empate apenas na 1ª colocação, se 2 ou mais escolas terminarem com os mesmos 9 subtotais na ordem de leitura — algo que não acontece desde 1998, quando Beija-Flor e Mangueira dividiram a taça. Sábado das Campeãs: as 6 mais bem colocadas retornam no dia 8. A vencedora encerra a noite. O que cada quesito julga Em ordem alfabética: Alegorias e adereços: é dividido nos subquesitos concepção e realização. No primeiro, avaliam-se a adequação dos itens ao enredo e a criatividade, desde que haja significado. No segundo, valem a impressão causada pelas formas, materiais e cores, o acabamento (inclusive das partes traseiras e geradores) e o papel e a fantasia dos destaques. Perde pontos a escola que deixar pedaços de fantasias, materiais estranhos ou geradores aparentes. Bateria: a manutenção regular e a sustentação da cadência em consonância com o samba-enredo; a perfeita conjugação dos sons emitidos pelos vários instrumentos; e a criatividade e a versatilidade. Comissão de Frente: em indumentária, a capacidade de impactar o público. Em apresentação, se saudaram os jurados e se foram coordenados e síncronos. Perde ponto a comissão que perder parte da roupa. Enredo: em concepção, valem o argumento, o desenvolvimento a importância e a densidade cultural. O jurado avalia a clareza, a coerência e a coesão na roteirização do desfile, de modo a facilitar o entendimento do tema. Também conta pontos a criatividade no enfoque ou “recorte” escolhido. Em realização, é vista a adaptação do conceito para o que é apresenta 2t2c48

Liesa sorteia ordem da leitura dos quesitos na apuração do Grupo Especial do Rio de Janeiro

O g1 e a Globo transmitem a leitura das notas, com destaques e todas as notícias. Apuração começa às 16h. Liesa sorteia a ordem de leitura dos quesitos na apuração do desfile das escolas de samba de 2025 Henrique Coelho/ g1 A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), sorteia, no fim da manhã desta quarta-feira (5), a ordem de leitura das notas dos jurados do desfile do Grupo Especial. A apuração começa às 16h e será transmitida pela TV Globo e pelo g1. Houve mudanças no posicionamento dos jurados e no preenchimento dos envelopes. Mas boa parte das regras foi mantida, como descarte de notas e critérios de desempate. Veja a ordem da abertura dos envelopes: Enredo Mestre-sala e porta-bandeira Bateria Harmonia Alegorias e Adereços Evolução Os 3 últimos quesitos ainda não foram sorteados até a última atualização desta reportagem Leia também: Saiba tudo sobre o carnaval do Rio Veja os enredos das escolas do Grupo Especial para 2025 Paolla Oliveira ganhou músculos e mudou corpo para usar fantasia pesada na Sapucaí Mudança nas regras Entenda abaixo o que mudou. Módulos dos jurados Os 36 julgadores dos 9 quesitos (4 para cada) foram espalhados em módulos por toda a Avenida. Ano ado, os módulos 1 e 2 dividiam um só espaço no Setor 3; o módulo 3 ficava no Setor 6, e o 4, no Setor 10. Como metade do júri estava no mesmo ponto (no começo da Avenida), um deslize ali poderia derrubar as notas e tirar a escola da briga pelo título. Agora, foram 4 cabines de julgadores separadas, nos setores 3, 6, 9 e 10. Isso obrigou as escolas a alterar o planejamento do desfile: As comissões de frente e os casais de mestre-sala e porta-bandeira tiveram de se apresentar 4 vezes para o júri — antes, eram 3 performances; O time da evolução teve de recalibrar o andamento do cortejo, a fim de encaixar essas 4 “paradas”; A equipe da harmonia precisou ficar mais atenta ao canto dos componentes, pois os jurados ganharam “ouvidos” na Avenida toda; O mesmo cuidado valeu para o acabamento das alegorias e das fantasias. Preenchimento dos envelopes Para não favorecer a última escola a desfilar — este ano, a Portela —, a orientação mudou. Até o ano ado, os jurados tinham de assistir às 12 agremiações para só então lançar as notas no caderno, a fim de garantir um julgamento fechado. Durante cada apresentação, o júri apenas podia fazer anotações. Não por acaso, as escolas que saíram na Segunda-feira de Carnaval têm mais títulos que as do Domingo. Agora, para que a (falta de) memória dos avaliadores não interferisse no resultado, ao fim de cada madrugada eles tiveram de lançar as notas das 4 escolas daquele dia. O que não mudou Número de jurados: são 4 para cada um dos 9 quesitos. Quesitos: Alegorias e Adereços, Bateria, Comissão de Frente, Enredo, Evolução, Fantasias, Harmonia, Mestre-sala & Porta-bandeira e Samba-enredo. Concessão das notas: 9.0, 9.1, 9.2... 9.9 e 10.0. O julgador precisa escrevê-la também por extenso. Justificativas: qualquer nota diferente de 10.0 precisa vir com uma explicação sobre a penalidade, ou a “despontuação”. Descarte: a menor das 4 notas é descartada — caso a escola “gabarite”, um 10 é jogado fora. Logo, são 270 pontos em jogo, ou 30 de subtotal por quesito. Desempate: no início da tarde, a Liesa vai sortear a ordem de leitura dos quesitos. O último a ser aberto é o primeiro critério de desempate. Caso persista a igualdade, o tira-teima avança pelos subtotais até achar o campeão. Empate: é permitido o empate apenas na 1ª colocação, se 2 ou mais escolas terminarem com os mesmos 9 subtotais na ordem de leitura — algo que não acontece desde 1998, quando Beija-Flor e Mangueira dividiram a taça. Sábado das Campeãs: as 6 mais bem colocadas retornam no dia 8. A vencedora encerra a noite. O que cada quesito julga Em ordem alfabética: Alegorias e adereços: é dividido nos subquesitos concepção e realização. No primeiro, avaliam-se a adequação dos itens ao enredo e a criatividade, desde que haja significado. No segundo, valem a impressão causada pelas formas, materiais e cores, o acabamento (inclusive das partes traseiras e geradores) e o papel e a fantasia dos destaques. Perde pontos a escola que deixar pedaços de fantasias, materiais estranhos ou geradores aparentes. Bateria: a manutenção regular e a sustentação da cadência em consonância com o samba-enredo; a perfeita conjugação dos sons emitidos pelos vários instrumentos; e a criatividade e a versatilidade. Comissão de Frente: em indumentária, a capacidade de impactar o público. Em apresentação, se saudaram os jurados e se foram coordenados e síncronos. Perde ponto a comissão que perder parte da roupa. Enredo: em concepção, valem o argumento, o desenvolvimento a importância e a densidade cultural. O jurado avalia a clareza, a coerência e a coesão na roteirização do desfile, de modo a facilitar o entendimento do tema. Também conta pontos a criatividade no enfoque ou “recorte” escolhido. Em realização, é vista a adaptação do conceito para o que é apresentado na Avenida, como a sequência das alas e alegorias, a criatividade e a carnavalização do tema proposto. Perde pontos a escola que não apresentar na pista alegorias, tripés ou alas descritos no roteiro. Itens a mais ou trocados também geram punição. Evolução: é a fluência da apresentação. O julgador avalia a espontaneidade, a criatividade, a empolgação e a vibração dos desfilantes, bem como a coesão do desfile —a manutenção de espaçamento o mais uniforme possível entre alas e alegorias. Perde pontos a escola que deixar buracos ou permitir que alas se misturem. Fantasias: em concepção, a adequação ao enredo e a criatividade. Em realização, a impressão causada pelas formas, materiais e cores; o acabamento e a leveza; e a uniformidade de detalhes. Perde ponto a escola com desfilantes com roupas incompletas. Harmonia: é o entrosamento entre o ritmo e o canto, e o avaliador deve estar atento à perfeita igualdade do canto do samba-enredo pelos componentes, em consonância com o intérprete e a manutenção da tonalidade; há punição se qualquer integrante for flagrado sem cantar. Mestre-sala e Porta-bandeira: contam pontos a roupa, o bailado, a harmonia do casal e a proteção do pavilhão. Perde ponto a dupla que deixar a bandeira enrolar ou que perder parte da fantasia. Samba-enredo: para a letra, adequação ao enredo, a riqueza poética, beleza e bom gosto e à adaptação dos versos com os desenhos melódicos. Para a melodia, as características rítmicas, a riqueza, a beleza e o bom gosto e a capacidade de facilitar o canto e a dança dos desfilantes.