Congresso promulga emenda à Constituição para cortar gastos do governo 3o74y
O Congresso Nacional promulgou hoje (20) a Emenda Constitucional 135/24, que trata do pacote fiscal de corte de gastos do governo. A emenda é oriunda da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/24 e fez alterações em receitas obrigatórias e prorrogou a Desvinculação de Receitas da União (DRU). As medidas visam melhorar o equilÃbrio fiscal do governo federal. Entre as alterações estão as que possibilitam mudanças no teto dos salários do funcionalismo público, nas regras de concessão do BenefÃcio de Prestação Continuada (BPC), do abono salarial, da polÃtica de reajuste do salário mÃnimo, regras com limites para a concessão e ampliação de benefÃcios tributários e limitação do crescimento de despesas vinculadas ao arcabouço fiscal. NotÃcias relacionadas:Senado aprova PEC do corte de gastos e restrição do PIS/Pasep.PEC de corte de gastos é aprovada em dois turnos na Câmara.Ao promulgar a emenda, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse que o objetivo da alteração na Constituição é preservar a coesão fiscal, aliando o regime jurÃdico dessas despesas ao arcabouço fiscal em vigor e ao âcenário global em que o Brasil está inserido.â Aprovado pelo Congresso Nacional, em agosto do ano ado, o arcabouço estabelece limites para o aumento das despesas da União. "A responsabilidade fiscal se consolidou como imperativo nacional, mesmo ainda em tempos de cenários econômicos desafiadores, como é o tempo presenteâ, disse Pacheco. O senador também afirmou que as alterações promovidas durante o processo de tramitação da proposta na Câmara dos Deputados e no Senado resultaram em um texto que reflete a pluralidade de visões de mundo e âinteresses legÃtimos representados no âmbito do Congresso Nacionalâ. âExatamente por isso, há de se rechaçar qualquer tentativa inflamada e contraproducente ao paÃs, de se caracterizar a emenda constitucional como um tipo de medida contrária ao interesse social e à s camadas mais vulneráveis da população brasileiraâ, afirmou. âBem ao contrário, o que se almejou com a proposta e os ajustes promovidos pelo Congresso Nacional foi mais do que simplesmente reduzir o gasto público, mas melhorá-lo em termos qualitativos, direcionando-o de modo mais fidedigno e eficiente possÃvel a quem dele mais necessitaâ, discursou. PEC A aprovação do texto da PEC, na noite de quinta-feira (19), fez parte do esforço do governo de controlar o crescimento de despesas obrigatórias, como as de pessoal e programas sociais. O texto aprovado altera o abono salarial do Programa PIS/Pasep, de até um salário mÃnimo, pago a trabalhadores que ganharam até dois salários mÃnimos mensais no ano anterior. A mudança aprovada determina que o valor do abono do PIS/Pasep será corrigido apenas pelo INPC a partir de 2026. O salário será pago ao trabalhador que tiver recebido dois salários mÃnimos do ano-base, que será 2023, o que equivale a R$ 2.640. O salário de o será reduzido até chegar a um salário mÃnimo e meio, o que, na previsão do governo, deve ocorrer em 2035. Outra mudança foi nas regras do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb), que financia as redes públicas de ensino, desde o infantil até o ensino médio. O fundo é bancado pela arrecadação dos estados e dos municÃpios, mas recebe complementação da União quando os entes não atingem o valor mÃnimo por aluno ao ano. A proposta aprovada limita a até 10% em 2025,os recursos que devem ser destinados à s matrÃculas em tempo integral. Para os anos seguintes, a regra estabeleceu o mÃnimo de 4% dos recursos do Fundeb. Isso deverá ocorrer até serem atingidas as metas de educação em tempo integral estabelecidas no Plano Nacional de Educação. Com relação à Desvinculação de Receitas da União, cujo prazo terminaria em 2024, a PEC determina sua prorrogação até 2032, permitindo que o governo flexibilize a execução orçamentária no limite de 20% de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas. Compromisso do governo O lÃder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), comemorou a conclusão da votação do pacote de corte de gastos. Segundo o parlamentar, as medidas mostram o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. âEstamos entregando hoje para o Brasil uma economia que será, no mÃnimo, de R$ 60 bilhões, sem embargos de medidas futuras. Iniciamos duas semanas muito turbulentas, por conta da instabilidade do câmbio, estamos concluindo um conjunto de medidas que eram exigidas pelo paÃs neste momentoâ, afirmou. âO que é mais importante é que estamos entregando o compromisso deste governo com a responsabilidade fiscalâ, completou. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a economia ficará em pouco mais de R$ 70 bilhões, com uma diferença âem torno de R$ 1 bilhãoâ com as mudanças do Congresso no pacote de corte de gastos. De acordo com o lÃder, o governo pretende votar no próximo ano o projeto que prevê a isenção do Imposto sobre a Renda da 3z1um



Entre as alterações estão as que possibilitam mudanças no teto dos salários do funcionalismo público, nas regras de concessão do BenefÃcio de Prestação Continuada (BPC), do abono salarial, da polÃtica de reajuste do salário mÃnimo, regras com limites para a concessão e ampliação de benefÃcios tributários e limitação do crescimento de despesas vinculadas ao arcabouço fiscal.
NotÃcias relacionadas: 3d4gx
- Senado aprova PEC do corte de gastos e restrição do PIS/Pasep.
- PEC de corte de gastos é aprovada em dois turnos na Câmara.
Aprovado pelo Congresso Nacional, em agosto do ano ado, o arcabouço estabelece limites para o aumento das despesas da União. "A responsabilidade fiscal se consolidou como imperativo nacional, mesmo ainda em tempos de cenários econômicos desafiadores, como é o tempo presenteâ, disse Pacheco.
O senador também afirmou que as alterações promovidas durante o processo de tramitação da proposta na Câmara dos Deputados e no Senado resultaram em um texto que reflete a pluralidade de visões de mundo e âinteresses legÃtimos representados no âmbito do Congresso Nacionalâ.
âExatamente por isso, há de se rechaçar qualquer tentativa inflamada e contraproducente ao paÃs, de se caracterizar a emenda constitucional como um tipo de medida contrária ao interesse social e à s camadas mais vulneráveis da população brasileiraâ, afirmou. âBem ao contrário, o que se almejou com a proposta e os ajustes promovidos pelo Congresso Nacional foi mais do que simplesmente reduzir o gasto público, mas melhorá-lo em termos qualitativos, direcionando-o de modo mais fidedigno e eficiente possÃvel a quem dele mais necessitaâ, discursou.
PEC 6h4620
A aprovação do texto da PEC, na noite de quinta-feira (19), fez parte do esforço do governo de controlar o crescimento de despesas obrigatórias, como as de pessoal e programas sociais. O texto aprovado altera o abono salarial do Programa PIS/Pasep, de até um salário mÃnimo, pago a trabalhadores que ganharam até dois salários mÃnimos mensais no ano anterior.
A mudança aprovada determina que o valor do abono do PIS/Pasep será corrigido apenas pelo INPC a partir de 2026. O salário será pago ao trabalhador que tiver recebido dois salários mÃnimos do ano-base, que será 2023, o que equivale a R$ 2.640. O salário de o será reduzido até chegar a um salário mÃnimo e meio, o que, na previsão do governo, deve ocorrer em 2035.
Outra mudança foi nas regras do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb), que financia as redes públicas de ensino, desde o infantil até o ensino médio. O fundo é bancado pela arrecadação dos estados e dos municÃpios, mas recebe complementação da União quando os entes não atingem o valor mÃnimo por aluno ao ano.
A proposta aprovada limita a até 10% em 2025,os recursos que devem ser destinados à s matrÃculas em tempo integral. Para os anos seguintes, a regra estabeleceu o mÃnimo de 4% dos recursos do Fundeb. Isso deverá ocorrer até serem atingidas as metas de educação em tempo integral estabelecidas no Plano Nacional de Educação.
Com relação à Desvinculação de Receitas da União, cujo prazo terminaria em 2024, a PEC determina sua prorrogação até 2032, permitindo que o governo flexibilize a execução orçamentária no limite de 20% de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas.
Compromisso do governo 2um2g
O lÃder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), comemorou a conclusão da votação do pacote de corte de gastos. Segundo o parlamentar, as medidas mostram o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
âEstamos entregando hoje para o Brasil uma economia que será, no mÃnimo, de R$ 60 bilhões, sem embargos de medidas futuras. Iniciamos duas semanas muito turbulentas, por conta da instabilidade do câmbio, estamos concluindo um conjunto de medidas que eram exigidas pelo paÃs neste momentoâ, afirmou. âO que é mais importante é que estamos entregando o compromisso deste governo com a responsabilidade fiscalâ, completou.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a economia ficará em pouco mais de R$ 70 bilhões, com uma diferença âem torno de R$ 1 bilhãoâ com as mudanças do Congresso no pacote de corte de gastos.
De acordo com o lÃder, o governo pretende votar no próximo ano o projeto que prevê a isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa FÃsica (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil. Caso aprovada, a mudança começará a valer a partir de 2026.
Os projetos que tratam da limitação dos supersalários do funcionalismo público e também alterações na aposentadoria dos militares também ficaram para o próximo ano. âO tema dos supersalários não foi abandonado, vamos votar esse tema no começo do próximo ano. A questão dos militares foi encaminhada, mas não deu tempo de votarâ, resumiu Rodrigues.
Randolfe disse ainda que o projeto da Lei Orçamentária Anual de 2025 deve ser votado logo após a volta do recesso parlamentar, entre 1° e 20 de fevereiro, após a eleição das mesas diretoras da Câmara e do Senado. âNós gostarÃamos que [a matéria] fosse votada ainda este ano, mas o relator teve a interpretação de que não teria tempo necessário para adequar as mudanças que foram aprovadas de organização fiscal nesses últimos dias ao orçamento do ano que vemâ, lamentou. Mais cedo, o relator da matéria, senador Angelo Coronel (PSD-BA), informou que o seu relatório será apreciado âapós o recesso parlamentarâ, por ainda faltar informações consolidadas sobre a matéria.
*Texto ampliado às 16h11
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