Câmara aprova urgência para corte de gastos e governo promete negociar 3e1f54
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (4), por mais de 260 votos favoráveis, as urgências dos projetos de lei que compõe o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo para adequar o orçamento ao arcabouço fiscal. A votação do mérito das propostas ficou para próxima semana. Com crÃticas da oposição e de partidos aliados, o lÃder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), justificou que a urgência é para sinalizar o compromisso com a pauta, mas que o mérito será amplamente debatido na semana que vem. NotÃcias relacionadas:Sem acordo na CCJ, Lira vai pautar PEC do corte de gastos no plenário.Senado retira de pauta projeto que legalizaria bingos e cassinos.Especialistas criticam centralização de ações na PEC da Segurança.âà claro que nós vamos discutir, na hora certa, o mérito das matérias. Muitos dos senhores nos colocam, com razão, restrições com relação ao projeto, ao que está contido sobre o BPC [BenefÃcio de Prestação Continuada], à s mudanças que o governo está sugerindo; muitos levantam ponderações sobre o Bolsa FamÃliaâ, ponderou. Guimarães avisou ainda que o governo está comprometido em negociar uma solução para o pagamento das emendas parlamentares, âque são legÃtimas e que precisam ser executadas naquilo que os parlamentares indicaramâ. Ao liberar o pagamento das emendas, o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs critérios para transparência e rastreabilidade dos recursos não previstos na Lei sobre as emendas aprovada pelo parlamento e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao portal de notÃcias Jota, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), reconheceu que a decisão do STF criou dificuldades para o andamento dos projetos na Câmara. Pacote de cortes Os projetos de lei 210/2024 e 4612/2024, que tiveram a urgência aprovada, limitam o crescimento real do salário mÃnimo à 2,5% acima da inflação, entre outras mudanças. Atualmente, o salário mÃnimo é corrigido com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. O pacote também prevê regras cadastrais mais rÃgidas para Bolsa FamÃlia e B, além de novos critérios para o ao BPC, que é o benefÃcio pago à s pessoas com deficiência e idosos de baixa renda que não conseguiram cumprir as exigências para ar a aposentadoria. Deputados e partidos que apoiam o governo apresentaram restrições a esses cortes. O deputado petista Valmir Assunção (PT-BA) pediu que a equipe econômica do governo reveja essas restrições ao BPC. âNós não podemos aceitar que, em nome do ajuste fiscal, em nome de corte de gastos, se dificulte o o das pessoas com deficiência ou idosos ao BPC, porque o BPC é um instrumento fundamental para as pessoas mais pobres que existem na sociedadeâ, afirmou. O lÃder do PSB, partido da base do governo, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), afirmou que o partido vota a urgência, mas pediu diálogo em relação ao mérito. âEntendemos que nós precisamos dialogar daqui para frente em relação ao méritoâ, disse. A oposição liderada pelo PL e Novo obstruiu a votação. O lÃder Marcel van Hatten (Novo-RS) pediu um corte de gastos maior. âà imperioso que este Parlamento faça as emendas necessárias para dar um verdadeiro ajuste fiscal ao Brasil e não esse projeto, que só gerou ainda piora maior no mercadoâ, afirmou. O PSOL indicou o voto contrário por entender que não deve haver restrições ao salário-mÃnimo e ao BPC, como explicou o lÃder do partido, deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). âE essas propostas não são insuficientes porque arrocham pouco, cortam poucas despesas sobre os mais pobres; elas são equivocadas porque atingem exatamente os mais pobres. Esse é o velho jogo ultraneoliberalâ, disse o parlamentar fluminense. 6u511g



Com crÃticas da oposição e de partidos aliados, o lÃder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), justificou que a urgência é para sinalizar o compromisso com a pauta, mas que o mérito será amplamente debatido na semana que vem.
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- Sem acordo na CCJ, Lira vai pautar PEC do corte de gastos no plenário.
- Senado retira de pauta projeto que legalizaria bingos e cassinos.
- Especialistas criticam centralização de ações na PEC da Segurança.
Guimarães avisou ainda que o governo está comprometido em negociar uma solução para o pagamento das emendas parlamentares, âque são legÃtimas e que precisam ser executadas naquilo que os parlamentares indicaramâ.
Ao liberar o pagamento das emendas, o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs critérios para transparência e rastreabilidade dos recursos não previstos na Lei sobre as emendas aprovada pelo parlamento e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em entrevista ao portal de notÃcias Jota, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), reconheceu que a decisão do STF criou dificuldades para o andamento dos projetos na Câmara.
Pacote de cortes 3m5r4w
Os projetos de lei 210/2024 e 4612/2024, que tiveram a urgência aprovada, limitam o crescimento real do salário mÃnimo à 2,5% acima da inflação, entre outras mudanças. Atualmente, o salário mÃnimo é corrigido com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.Â
O pacote também prevê regras cadastrais mais rÃgidas para Bolsa FamÃlia e B, além de novos critérios para o ao BPC, que é o benefÃcio pago à s pessoas com deficiência e idosos de baixa renda que não conseguiram cumprir as exigências para ar a aposentadoria.
Deputados e partidos que apoiam o governo apresentaram restrições a esses cortes. O deputado petista Valmir Assunção (PT-BA) pediu que a equipe econômica do governo reveja essas restrições ao BPC.
âNós não podemos aceitar que, em nome do ajuste fiscal, em nome de corte de gastos, se dificulte o o das pessoas com deficiência ou idosos ao BPC, porque o BPC é um instrumento fundamental para as pessoas mais pobres que existem na sociedadeâ, afirmou.
O lÃder do PSB, partido da base do governo, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), afirmou que o partido vota a urgência, mas pediu diálogo em relação ao mérito. âEntendemos que nós precisamos dialogar daqui para frente em relação ao méritoâ, disse.
A oposição liderada pelo PL e Novo obstruiu a votação. O lÃder Marcel van Hatten (Novo-RS) pediu um corte de gastos maior. âà imperioso que este Parlamento faça as emendas necessárias para dar um verdadeiro ajuste fiscal ao Brasil e não esse projeto, que só gerou ainda piora maior no mercadoâ, afirmou.
O PSOL indicou o voto contrário por entender que não deve haver restrições ao salário-mÃnimo e ao BPC, como explicou o lÃder do partido, deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).Â
âE essas propostas não são insuficientes porque arrocham pouco, cortam poucas despesas sobre os mais pobres; elas são equivocadas porque atingem exatamente os mais pobres. Esse é o velho jogo ultraneoliberalâ, disse o parlamentar fluminense.
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